Em busca da glória do título da Copa do Brasil e impulsionados ainda mais pela possibilidade de receber R$ 50 milhões de prêmio em caso de conquista, Chapecoense e Atlético-MG vão lutar por sua sobrevivência no torneio na noite desta quarta-feira, 16 de maio, na Arena Condá, em Chapecó, Santa Catarina. O duelo de volta das oitavas de final tem pontapé inicial programado para 19h30 (horário de Brasília).
No primeiro jogo, em Belo Horizonte, houve empate sem gols. Mas o resultado não mostrou com exatidão o que ocorreu nos 90 minutos. O Galo mostrou amplo domínio da partida. Teve o controle da posse de bola por 73% do tempo e conseguiu fazer com que isso se tornasse em oportunidades de finalização. Disparou 18 vezes contra a meta da equipe catarinense. Não obteve um resultado melhor porque somente quatro desses chutes atingiram o alvo, mas não superaram o goleiro Andrei.
Novo empate leva decisão para os pênaltis
A igualdade sem gols deixou o confronto aberto. Quem vencer se juntará nas quartas de final a Corinthians, Flamengo e Grêmio, que já obtiveram a vaga. A definição dos confrontos da próxima etapa, no entanto, só será realizada depois da Copa do Mundo da Rússia.
Como o critério do gol qualificado foi excluído do regulamento, o empate com gols não beneficiará o Galo. Em caso de qualquer igualdade no tempo regulamentar, a decisão será feita em cobranças de pênalti.
Mineiros defendem invencibilidade de sete partidas
O Atlético-MG ganhou um pouco mais de confiança para o confronto ao derrotar o Atlético-PR, por 2 a 1, no domingo, em confronto pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Isso fez com que o time atingisse uma sequência de sete partidas em derrota.
A análise qualitativa indica que a série não é das mais significativas. Quatro desses jogos terminaram em empate. Uma dessas igualdades, diante do San Lorenzo, da Argentina, em Belo Horizonte foi, na prática, uma derrota. Fez com que o time, que perdera o jogo de ida por 1 a 0, fosse eliminado da Copa Sul-Americana ainda em sua primeira fase.
Porém, tem sido suficiente para fazer com que o técnico Thiago Larghi fique próximo de colocar seu nome no livro de recordes como interino com maior longevidade no futebol. Ele assumiu o cargo depois da demissão de Oswaldo Oliveira no final da primeira quinzena de fevereiro e depois de três meses segue sem ser confirmado na posição.
Chape tem dúvida no comando de ataque
O time catarinense conseguiu ganhar um alívio ao derrotar o Flamengo, por 3 a 2, no domingo, pelo Brasileirão. A equipe comandada por Gilson Kleina não vencia há mais de um mês. Foram cinco empates e duas derrotas, uma delas, diante do Figueirense, custou o título do Campeonato Catarinense.
O sucesso, no entanto, criou um problema para o treinador. Wellington Paulista, centroavante considerado titular absoluto, não participou da partida contra o rubro-negro carioca. Precisou cumprir suspensão por ter recebido três cartões amarelos nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Leandro Pereira, que assumiu sua vaga, fez um dos gols contra o time carioca e virou candidato a ganhar um lugar entre os titulares.
Como Kleina não é adepto a escalar o time com dois atacantes de referência, terá que escolher entre eles. A possibilidade de os dois estarem em campo ao mesmo tempo deve ser deixada apenas para o caso de a Chape estar em desvantagem no marcador e tentando uma reação nos minutos finais usando da estratégia de lançar bolas na direção para a área.
A tendência é de que Leandro Pereira, que também é conhecido como Leandro Banana e conta com passagens por Palmeiras e Brugge (Bélgica), entre outros, ganhe a vaga.