Mais uma análise de Boca e River Plate na final da Libertadores

pavón boca river

A data original das finais da Libertadores era no dia 7 e 28 de novembro, quartas-feiras à noite, como sempre aconteceu na competição continental sul-americana. Com a classificação de River e Boca, entretanto, elas passaram para 10 e 24 de novembro. O 10 virou 11 porque choveu. O 24 de novembro não rolou e você já sabe porque. 25 também não. Agora estamos confirmados para o dia 9, 10 mil km distante de onde devia ser, na sede do “Império” que os Libertadores da América combateram.

Enfim, não preciso vir de novo falar da vergonha que foi esta final da Libertadores. Vamos logo falar de bola em campo.

River tem uma dúvida

river entra em campo libertadores
A dúvida que o River tem pode transformar a atuação da equipe na segunda partida da final

Tanto Marcelo Gallardo quanto Guillermos Barros Schelotto são adeptos de esconder escalações e trazer uma série de possibilidades para complicar o plano de jogo rival. Segundo o Olé, Gallardo está mais decidido, com apenas uma dúvida, só que ela pode mudar tudo.

Com Martinez Quarta em campo, o River pode jogar em um 5-4-1. Com Nacho Fernandez vira um 4-1-4-. E com Julian Álvarez, o menos provável dos três, vira um 4-2-3-1.

O resto do time é Armani no gol, Montiel, Maidana, Pinola e Casco na linha defensiva, Ponzio, Enzo Pérez, Palacio e Pity Martinez e o atacante Lucas Pratto na frente. O 11º elemento vai ficar para a hora do jogo pelo visto, mas Gallardo está disposto a brincar com esquemas.

Schelotto parece ter várias

Antes do suposto jogo de volta, era notícia que Schelotto só tinha cinco titulares garantidos. Duas semanas depois, parece que o treinador do Boca Juniors conseguiu fazer algumas decisões, mas assim como para o River, dependendo da escolha teremos formações diferentes.

Andrada deve voltar ao gol depois de Rossi ter feito até bom trabalho substituindo-o nas partidas contra o Palmeiras. Buffarini, ex-São Paulo, pode aparecer no time titular no lugar de Jara. Mesma coisa de Mas na esquerda, tirando Olaza.

Mas o ataque é que mesmo o X da questão. Abila é o único garantido – nunca vou entender, não tem jeito – e de resto é um caos. Benedetto pode jogar com o camisa 9 bagre, mas Schelotto também pode optar por duas pontas rápidas com Villa e Pavón. Zarate também pode aparecer e ele foi titular nas duas partidas contra o Palmeiras. Até Tevez pode surgir no time titular segundo o Ole, por mais que o físico complique essa hipótese.

Benedetto fez um dos gols do jogo de ida, mas entrou no primeiro tempo porque Pavón machucou. O tempo extra fez o jovem atacante se recuperar, assim como Pablo Perez, que irá atuar no Santiago Bernabéu. Fica mais essa dúvida para o jogo.

A “mudança” que Madrid traz

boca e river em madrid
Podemos ter um jogo agora?

Não poder jogar em casa é uma óbvia desvantagem para o River Plate. Só que isso não se manifesta tanto nas casas de apostas. A conquista do River, precisando superar o Boca no tempo regulamentar ou nos pênaltis no seu Monumental pagava 1,57 para 1, como coloquei no post pré-jogo 2 que nunca existiu. Agora, precisando fazer a mesma coisa, mas na capital espanhola, paga 1,61 para 1 na Betfair.

Ou seja, há uma clara confiança que os millonarios tem uma equipe melhor que seus rivais de cidade. Sinceramente, eu não confio tanto nessa vantagem e caso você tenha um apreço pelo Boca, a conquista pagando 2,2 para 1 pode ser bastante apetitosa.

Uma aposta interessante pode ser o empate. Claro que é sem graça para caramba, mas a junção de dois times querendo surpreender com as escalações, o nervosismo dos acontecimentos no estádio do River e o peso do maior jogo em uma das maiores rivalidades que existe no esporte pode fazer o jogo ser nervoso. E testar esse cenário com uma odd 3 para 1 pode ser bastante legal.

E se você está se sentindo um maníaco: menos de 1,5 gol no jogo paga 2,62.

Boa sorte nessa, seu maluco.

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