Pela 6ª vez, Messi é o melhor jogador de futebol do mundo

O argentino Lionel Messi superou os não menos craques Cristiano Ronaldo e Virgil Van Dijk para se tornar, mais uma vez, o melhor jogador de futebol do mundo eleito pela FIFA. Vamos falar um pouco sobre a temporada do craque que lhe rendeu o título e também sobre alguns dos outros homenageados na solenidade da entidade máxima do futebol.

Messi agora isolado entre os vencedores

Até poucas horas atrás, o camisa 10 do Barcelona e da Seleção Argentina dividia o número de conquistar “Melhor do Mundo” com o português Cristiano Ronaldo (Juventus), mas agora Messi volta a se isolar na liderança, com seis títulos.

A verdade é que o argentino não era favorito desta vez, mas vê-lo ganhar um prêmio desse naipe nunca surpreende de verdade – afinal de contas, estamos falando de um dos maiores atletas desta geração, alguém de quem literalmente vamos falar nas décadas porvir. Sabe aquela brincadeira de falar para os netinhos “eu vi fulano jogar”? Com Messi pode ter certeza que vai ser assim.

A temporada do melhor do mundo

Com a camisa da Argentina, Messi não viu dias muito felizes. Com a do Barça, porém, veio título espanhol e artilharia de ambas Champions e La Liga

Como comentamos, o nome do argentino não era unanimidade nem entre os torcedores, nem entre as casas de aposta. A temporada do Barcelona e da Seleção Argentina não foram exatamente dos sonhos, e isso se refletia nesse não-favoritismo, algo bem diferente de várias das conquistas anteriores.

O Barça, que vem mal no Campeonato Espanhol da temporada atual, foi campeão no ano passado, é verdade, mas não é preciso ser torcedor azul-grená para saber que, nos tempos atuais do clube, faturar La Liga é apenas a obrigação do time e que, na prática, glória mesmo é ir além disso.

Com a eliminação bem vexatória diante do Liverpool de Van Dijk nas semis da última UEFA Champions League, o Barça ficou de novo longe de ganhar o troféu mais importante da Europa e mais precioso na sua lista de ambições. Ainda assim, o capitão e camisa 10 foi responsável por um total de 36 gols no Campeonato Espanhol e outros 12 na Champions League – líder isolado em ambas as competições.

Já pela Argentina, sempre uma espécie de patinho feio no currículo de Messi, o que se viu foi uma Copa América apagada de ambas Seleção e atleta. Tendo dado vexame nos dos primeiros jogos e se classificado por combinação de resultados (e uma boa dose de sorte) na fase de grupos, os Hermanos tiveram que se conformar com um terceiro lugar após perderem por 2×0 para o Brasil nas semifinais – sempre um gosto amargo na garganta do torcedor argentino.

Messi fez apenas um golzinho na competição (de pênalti num empate com o Paraguai por 1×1), o que ilustra bem que não foi com a camisa listrada azul e branca que o craque mandou bem em 2018-19 – pra variar.

Outros homenageados

Rapinoe chamou a atenção do mundo todo não apenas jogando monstruosamente, mas falando sobre temas sérios como racismo, homofobia e desigualdade no futebol

Nem só de Messi vive a cerimônia “The Best” da FIFA. O argentino ganhou o prêmio de melhor do mundo, como dissemos, e também entrou na Seleção da Temporada, que ficou assim: Alisson (goleiro), Van Dijk, Sergio Ramos, Marcelo e De Ligt (zagueiros), De Jong, Modric e Hazard (meio-campistas) e Messi, Cristiano Ronaldo e Mbappé (atacantes).

Um prêmio que ainda não caiu no colo de Messi e este ano de novo ficou para outro foi o Puskas, tradicional troféu que homenageia o autor do gol mais bonito da temporada. Embora até estivesse concorrendo, o gol do argentino contra o Betis perdeu para a bicicleta linda do jovem húngaro Dániel Zsóri, quando este ainda atuava no Debrecen-HUN.

Por fim, destaque para a jogadora norte-americana Megan Rapinoe, que ganhou, muito merecidamente, o prêmio equivalente ao de Messi na categoria feminina. Não é preciso lembrar o quanto a jogadora critica a entidade futebolística, e no seu discurso de premiação ela de novo não deixou barato, citando algumas coisas que já haviam sido destaque durante a Copa do Mundo de Futebol Feminino, incluindo aí igualdade de gênero e combate ao racismo, homofobia e outros problemas graves que ainda rolam no mundo da bola. A melhor do mundo não se intimida perante os holofotes!

Comentários do Facebook