Exatamente um mês depois de seu pontapé inicial, no dia 7 de junho, a Copa do Mundo Feminina chega ao fim amanhã, 7 de julho, e colocará frente a frente as atuais campeãs, os EUA, contra a força ascendente da Holanda.
Inglaterra x Suécia fazem a disputa de terceiro lugar logo mais, na cidade de Nice, ao meio-dia, enquanto que americanas e holandesas se preparam para a finalíssima em Lyon, que rola a partir no mesmo horário no dia seguinte. Vamos falar sobre os times, as campanhas e as odds previstas em Betfair.
Holanda corre por fora para fazer história
Quem acompanha minimamente o futebol feminino sabe que a Holanda não é exatamente uma potência mundial da bola, pelo menos até agora. Na verdade, essa é a apenas a segunda Copa do Mundo da Seleção Holandesa feminina, que estreou em 2015 e foi eliminada pelo futuro finalista Japão, ainda nas oitavas de final.
A campanha das holandesas em 2019 é infinitamente superior à de quatro anos atrás, já que o time laranja ficou em primeiro no seu grupo vencendo todos os jogos, deixando para trás o Canadá, Camarões e a Nova Zelândia. Nas oitavas, a Seleção Holandesa encarou o Japão, algoz de 2015, e passou com uma vitória dramática no último minuto, de pênalti.
As adversárias das quartas foram as italianas, que perderam de 2×0 e deram adeus ao sonho do título, enquanto que a Holanda avançou para pegar a Suécia nas semis e fazer seu jogo mais complicado até agora. A vitória por 1×0 só foi construída na prorrogação, mas as holandesas fizeram por merecer estar onde estão, mesmo não sendo um time goleador ou cheio de truques. O que deveremos ver na final em Lyon é uma seleção que sabe da sua inferioridade técnica, mas que pode se fechar muito bem, resistir à pressão e jogar nos contra-ataques.
As odds não estão ao lado da Holanda, cujo título paga excelentes 9 para 1 se vier no tempo normal e 5 para 1 se for na prorrogação ou nos pênaltis.
Seleção dos Estados Unidos chega favoritíssima
As americanas são as atuais campeãs, donas da melhor campanha de todas e, em resumo, mais do que favoritas ao título – seria seu terceiro. O número absurdo de 24 gols em seis jogos até agora fala por si só (média de quatro tentos por partida, é mole?), sem contar uma defesa vazada apenas três vezes até agora.
Não por acaso, a Seleção Americana conta também com a artilheira da Copa do Mundo até agora, Alex Morgan, autora de seis gols. É verdade que a capitã dos EUA, Megan Rapinoe, e a inglesa Ellen White podem empatar e até ultrapassar a atacante, mas ela própria deve deixar os dela na grande final.
O caminho dos EUA inclui vitórias contra Suécia, Chile e Tailândia na fase de grupos e depois Espanha, França e Inglaterra na fase mata-mata, uma após a outra, tomando um total de apenas três gols em todos esses jogos.
Fora os números e o que se vê em campo “por fora”, a Seleção Americana parece simplesmente jogar com alguma motivação a mais. Seja pela falta de sucesso do time masculino no futebol de maneira geral, pelo nível de politização das atletas (especialmente a capitã Rapinoe) num momento especialmente delicado e polarizado de política e sociedade nos EUA, a impressão que se tem é que o sangue nos olhos das jogadoras dos Estados Unidos é um combustível extra valioso demais.
As odds em Betfair são absolutamente favoráveis às americanas. O pagamento é de 1,36 para 1 se der EUA no tempo normal e outros 1,18 para 1 se o troféu vier na prorrogação ou nos pênaltis.
Prêmio de consolação
A disputa de terceiro lugar costuma ser o jogo mais triste de qualquer competição, mas ela existe e os participantes tem de lidar com isso, gostando ou não. Suécia x Inglaterra promete ser um ótimo jogo entre duas seleções que lutaram com unhas e dentes para estar na final, mas ficaram no “quase”.
As odds para esse confronto, que acontece daqui a pouquinho, são favoráveis às inglesas. Betfair paga 1,75 para 1 se der Inglaterra no tempo normal ou 1,25 para 1 se for depois. Para a Suécia, odds a 4,75 para 1 se ganharem no tempo regulamentar ou 3,5 para 1 se for na prorrogação ou pênaltis.