A temporada 2019-20 acabou tão tarde e, por consequência, a 2020-21 começou tão em cima da hora que mal tivemos tempo de fazer matérias com calma sobre os grandes times europeus, que devem brigar pelos títulos de seus países e também da UEFA Champions League.
Vamos falar, então, sobre cada clube individualmente! Seria preciso páginas e mais páginas para citar todos os grandes do Velho Continente, então fizemos uma seleção bem especial com os clubes que os brasileiros acompanham com mais fervor, beleza?
Bundesliga
Bayern de Munique
Falar do atual tríplice campeão europeu é falar de um time que entrou na temporada favoritíssimo e, mesmo com alguns tropeços inesperados, continua sendo o clube a ser batido em todo o continente. Esse clube, claro, é o Bayern de Munique.
Estamos falando de um time que desbancou potências europeias sem parar ao longo da temporada, incluindo os rivais locais Borussia Dormtund e RB Leipzig, mas que, além de campeão alemão e da Deutscher Pokal, deu show à parte na UEFA Champions League.
Os Bávaros conseguiram o feito espetacular de vencer absolutamente todos os seus jogos na competição. É verdade que, por conta da pandemia, a partir das quartas as partidas foram em fase única, mas isso não tira o brilho das 11 vitórias em 11 jogos, com um ataque inacreditável de 44 gols – média de 4 por jogo, sim; Tottenham e Barcelona que o digam.
Bom, falando de 2020-21 agora, o Bayern é aqueles times que sabem que em elenco campeão só se aparam as arestas, e olha lá. As mudanças de elenco foram pontuais e cirúrgicas, a não ser quando inevitáveis, como o retorno de Phillippe Courinho ao Barcelona, por exemplo. De saídas relevantes, aliás, só a do brasileiro e as de Perisic e, claro, de Thiago, vendido ao Liverpool.
Para compensar, o clube alemão trouxe Sané do Manchester City, Choupo-Moting (de graça) do PSG e ainda pegou emprestado Douglas Costa da Juventus – só negócios de alto gabarito, como fica claro pelos envolvidos.
O sorteio da UEFA Champions League colocou os Bayern de Munique num grupo em que é claro favorito, ao lado de Atlético de Madrid, Red Bull Salzburg e Lokomotiv Moscou. Enquanto os jogos não começam, o time da Baviera se preocupa com a Bundesliga, na qual é eterno favorito, mas que começou esquisita, com o time tomando uma surra de 4×0 do Hoffenheim na sua única derrota até agora (foram três jogos, sendo duas vitórias).
O que esperar: O Bayern de Munique é o atual campeão alemão (de campeonato e copa) e europeu, e isso é o mais alto que dá pra chegar no continente. Da mesma forma que aconteceu com o Liverpool na temporada passada, é favoritaço para tudo e mais um pouco que disputar, e merecido.
Ligue 1
PSG
O futebol francês era dos mais equilibrados da Europa até alguns anos atrás, com períodos de exceção e domínio, é verdade, mas nada se compara com o que o PSG está fazendo atualmente. Superpotência isolada do país, o time da capital deixou de ser apenas um “novo-rico” buscando sua identidade e seu futebol e passou a figurar entre os protagonistas sérios do continente.
Maior prova disso, claro, é a chegada do time à final da Liga dos Campeões na temporada passada – que acabou em lágrimas depois da derrota pata o Bayern, é verdade, mas ainda assim, um marco histórico para o clube e seu elenco.
É chover no molhado lembrar que estamos falando do time de, entre outros, Neymar e Mbappé, mas elenco sempre foi uma preocupação constante no PSG, já que existe uma tendência à instabilidade ali. Ao longo dos últimos meses, por exemplo, já foram embora Thiago Silva, Meunier, Choupo-Moting e Cavani, além do empréstimo do goleiro Areola.
Para compensar, o clube francês investiu para trazer Icardi, da Inter de Milão, a peso de ouro, e também Sergio Rico para o gol e Rafinha para o meio. Florenzi, Moyse Kean e Danilo Pereira chegam por empréstimo para reforçar o elenco também.
O PSG é atual campeão francês (seu terceiro seguido e sétimo da década) e não deve ter vergonha de ostentar o vice da Champions – afinal, foi um jogo travado contra o melhor time do mundo, e perder de 1×0 em tais circunstâncias não é vergonha nenhuma.
O que esperar: Depois de bater na trave no seu voo alçado mais alto até hoje, o que devemos esperar é um PSG que queria finalmente realizar seu sonho de conquistar a Europa. Ainda que, fora Icardi, os nomes contratados não sejam dos mais assustadores para a concorrência, a base do time finalista segue lá, com Neymar jogando demais, Mbappé comandando o ataque e um potencial gigantesco para ir longe.
La Liga
Barcelona
Tudo indicava que o fim da temporada de 2019/20 do Barcelona seria difícil, mas a principal lenda do clube pedir para sair foi demais. A limpa no clube catalão começou: Ronald Koeman, autor do gol da primeira Champions League do clube na história, chegou para comandar a equipe e veio com sua listinha de favoritos. Suarez não estava nela e saiu para o Atletico de Madrid.
Lionel Messi ficou, mas só um milagre fará ele prolongar sua estadia além do fim do contrato deste ano. Esse milagre passa pela saída do atual presidente, que ninguém gosta. Nos primeiros jogos da temporada o argentino teve atuações até boas, mas nada espetaculares. Quem está roubando a atenção é Ansu Fati: a evolução do atacante de 17 anos é clara e ele começou o ano sendo goleador.
Philippe Coutinho voltou e com a titularidade está com confiança e gerando boas manchetes da imprensa, depois de basicamente ter sido escorraçado. Griezmann ainda não mostrou a que veio. Pjanic ainda é uma incógnita, mas terá minutos com as saídas de Rakitic e Vidal.
Tudo parece se ajeitar depois de levar oito no lombo do Bayern, mas a verdade é que a bagunça continua: Memphis Depay não chegou porque Dembele não quis sair. E Umtiti idem, mesmo não estando nos planos de Koeman e com um problema sério e crônico no joelho. Segundo fontes, o treinador holandês não estaria satisfeito com seu elenco e a falta de reforços e seu núcleo de confiança teria apenas 14 jogadores, mais uma vez evidenciando o problema do elenco curto que o Barcelona tem há anos.
Ou seja, ainda vai ter muita coisa para limpar e uma eleição presidencial que pode colocar planos completamente diferentes em prática. Qualquer semelhança com os clubes brasileiros é mera coincidência.
Real Madrid
O ano de 2020 é bizarro, todos nós sabemos disso. De todos os choques que tivemos, mudanças nas nossas vidas e episódios inesquecíveis, um bombástico se soma à lista: o Real Madrid trouxe 0 reforços entre uma temporada e outra.
O time está longe de ser perfeito, mas a equipe de Zinedine Zidane optou pela ideia de menos é mais, se livrando de Gareth Bale – emprestado para o Tottenham – e com a volta de três emprestados: Odegaard, Lunin e Odriozola.
A teimosia de Zidane é amada pelos seus comandados, que precisam atropelar alguém para perder uma vaga no time. Isso gera alguns comentários ácidos da imprensa, que pedem passagem para Vinicius Junior e Rodrygo. O ex-flamenguista começou a temporada com tudo e pode aos poucos integrar o núcleo que é a espinha dorsal da equipe com Courtois, Sergio Ramos, Varane, Casemiro, Kroos, Modric e Benzema. Todas as outras peças são intercambiáveis.
Você notou algumas ausências aí? Marcelo não está com o mesmo status de antes e apesar de poder ser o titular, não será inegável. Já Eden Hazard, reforço multimilionário no pós-Cristiano Ronaldo, sua forma física e suas constantes lesões começam a esgotar a paciência de imprensa e torcida – que na Espanha se misturam.
Depois da última conquista da Champions e a saída de Zidane e Cristiano Ronaldo se sabia que o Real Madrid passaria por uma reformulação. O técnico francês voltou para comandar a mudança, que ganhou um título de espanhol de brinde depois da entregada do Barcelona. Mas a pandemia, com a queda na receita e a já esperada apertada de cinto com a reforma do Santiago Bernabeu pode prolongar mais um pouquinho essa reformulação. Ela pode ter uma data para acabar: Kylian Mbappe está na mira e não continuará em Paris em 2021/22.
Premier League
Liverpool
Começando, então, com o atual campeão do campeonato nacional mais badalado da Europa, o Inglês. O Liverpool tem a seu favor um fator gigantesco e que, é praticamente consenso entre os analistas esportivos e torcedores, é o grande motivo do sucesso do clube nos últimos anos: consistência.
Essa palavrinha mágica se aplica aos Reds em todos os sentidos, mas talvez em nenhum mais do que no que diz respeito a elenco. Claro, existem trocas pontuais, correções de peças e aproveitamento de oportunidades de investimento, mas o esqueleto sólido, a base, continuam lá.
A máxima clichê diz que time que está ganhando não se mexe, e é basicamente isso que o Liverpool está fazendo. O time titular campeão da Champions em 2018-19 e da Premier League em 2019-20 segue praticamente intacto: Alisson, Alexander-Arnold, Robertson, Matip, Van Dijk, Henderson, Wijnaldum, Fabinho, Salah, Firmino e Mané, todos seguem firmes no time, fora reservas de luxo como Milner, Joe Gomez e Oxlade-Chamberlain, entre outros.
Para 2020-21, os Reds viram algumas chegadas preciosas, das quais vale destacar, antes de qualquer outra, Thiago Alcântara, comprado junto ao Bayern de Munique. Diogo Jota, comprado do Wolverhampton, também é uma adição excelente ao elenco do clube.
Dentro de campo o Liverpool só precisou de três jogos da Premier League para mostrar que ainda é o time a ser batido. Desses três, dois foram clássicos contra rivais do Big Six, e o atual campeão segue com 100% de aproveitamento. Além do jogaço na rodada de estreia contra o Leeds, vencido por 4×3, o time de Jürgen Klopp venceu o Chelsea por 2×0 fora de casa e o Arsenal por 3×1 no Anfield.
Falando em jogo, aliás, dá pra ver nitidamente que a proposta de Klopp e seus comandados é a mesma: pressão, qualidade de passe, velocidade e criatividade pelas laterais e posse de bola predominante. É a estratégia que vem dando certo nos últimos três anos, pelo menos, e os Reds não têm porque mudá-la.
O que esperar: o bicampeonato inglês não parece nada improvável, e o clube entra com tudo na luta pela Champions League também.
Manchester City
Por alguns meses, pareceu que o Manchester City iria encarnar na temporada 2020-21 como o estereótipo do “pobre menino rico”. As punições da UEFA, porém, foram retiradas, e o City se viu livre para ir às compras. O que impressiona até agora, porém, é a modéstia delas.
A temporada começou com os Citizens trazendo reforços relativamente modestos ao time, começando com Aké (ex-Bournemouth) e Fernán Torres (ex-Valencia). Para quem está acostumado a passar dos três dígitos nas milhões de libras gastas a cada janela de transferência, os pouco mais de £60 milhões pareciam troco de bala.
Isso mudou um pouco com a confirmação da chegada do zagueiro Rúben Dias, que veio do Benfica por mais £62 milhões, mas também saiu mais gente do que o normal do Etihad Stadium, incluindo aí nomes importantes, como Otamendi, Bravo e, principalmente, Sané e David Silva.
A verdade é que o começo de temporada do Manchester City é esquisito. Embora ainda seja um timaço e figurem entre os favoritos, pela primeira vez parece que os comandados de Guardiola (e talvez o próprio técnico) demonstrem fragilidade ou, ainda mais sério, envelhecimento tanto físico quanto de conceitos.
Isso fica ainda mais claro ao ver uma certa dependência do clube em relação a atletas que passaram dos 30, notavelmente Fernandinho e Agüero, que não vão durar para sempre no auge.
O baque para todos veio na última rodada da Premier League, quando o City sofreu uma goleada de 5×2 do Leicester dentro da sua casa, humilhação sem precedentes na última década e pior resultado de Guardiola comandado seu time atual até hoje. Foi isso mesmo que acendeu o sinal amarelo em Manchester e fez o técnico correr atrás de zagueiro, o que se concretizou através de Rúben Dias.
O que esperar: os outros sentiram cheiro de sangue na água, mas o City ainda é uma potência e deve, no mínimo, se garantir na Champions League sem dificuldades. Deve ir longe no mata-mata da Champions atual também, aliás.
Arsenal
Tem alguns times que todos estão olhando com bastante curiosidade na Inglaterra, visto sua renovação intensiva ou performances surpreendentes – casos de Everton e Leicester, respectivamente – mas o Arsenal também entra nessa turma, em maior ou menor grau.
Os Gunners, querendo ou não, ainda se encontram de certa forma em transição. Foram longos 22 anos de Arsène Wenger, e isso não se muda do dia para a noite. A passagem turbulenta de Unai Emery pelo time de Londres não ajudou em muito nesse período, e é só agora que o clube está tomando forma sob um novo comandante, o ex-capitão e meio-campista Arteta.
Em questão de mercado, o Arsenal parece mais ocupado e se desentulhar na folha de pagamentos do que efetivamente trazer nomes de peso. Não podemos desconsiderar a trupe brasileira que chegou ao Emirates, com Willian vindo de graça do rival Chelsea e a boa compra do zagueiro Gabriel Magalhães, ex-Lille, mas os Gunners ainda não causaram grande impacto na janela.
A ideia do time é se livrar de medalhões gastos, jogadores pagos acima do que é considerado aceitável e, principalmente, os problemáticos – sendo que um atleta que consegue a proeza de reunir as três características é Mesut Özil, encostado há muito tempo e sem sequer ser relacionado para jogos mais. Outros que Arteta parece querer mostrar a porta da frente incluem Guendouzi, Torreira, Sokratis, Mustafi e Holding.
Os torcedores ainda sonham com Aouar e Partey chegando, mas o grande trunfo do Arsenal até agora foi a renovação do astro-mor Aubameyang, que deixou os torcedores extasiados com seu “fico”, algo valiosíssimo de gente que viu Fàbregas, Van Persie e Aléxis Sanchez indo embora quando o clube mais precisava.
O que esperar: A meta dos Gunners é uma só: voltar à UEFA Champions League. Se conseguir ir longe ou mesmo ganhar a Liga Europa, seria um brinde (e o prato principal seria o acesso à Champions por lá, na verdade). Falar em título inglês é muito, muito cedo, ainda mais depois da derrota pesada para o Liverpool em Anfield.
Chelsea
Depois do calvário que foram as últimas duas temporadas, com troca de técnicos, racha de elenco e punição financeira da UEFA, o Chelsea entrou em 2020-21 sabendo que poderia ser o ano da redenção e da renovação, tanto que o time foi um dos que mais gastou dinheiro.
A janela de transferência dos Blues foi daquelas pra ninguém botar defeito. Três dos joves mais cobiçados da Europa saíram de seus clubes para reforçarem o elenco do clube de Londres: Kai Havertz (ex-Bayer Leverkusen), Timo Werner (ex-RB Leipzig) e Hakim Ziyech (ex-Ajax). De “brinde” ainda vieram Thiago Silva, do PSG (grátis), Chilwell, do Leicester e o goleiro Mendy, do Rennes.
No papel vai tudo muito bem, mesmo com as saídas de graças de Pedro, para a Roma, e Willian, para o rival Arsenal. Na prática, porém, o começo de temporada do Chelsea é dos mais esquisitos e daqueles de torcer o nariz.
Em três jogos de Campeonato Inglês, os Blues somaram só quatro pontos, sendo que a vitória foi contra o fraquinho Brighton, o empate foi um milagre contra o West Bromwich que estava 3×0 contra e terminou 3×3 e a derrota foi um 2×0 para o Liverpool no Stamford Bridge que ficou barato, porque poderia ter sido por mais.
Além disso, uma eliminação precoce da Copa da Liga Inglesa perante o rival Tottenham não ajuda na moral do time mais rico da capital. Mais esquisito ainda é ver que, embora as contratações de luxo, o Chelsea ainda depende muito de seus jovens na hora de fazer gols, especialmente Mason Mount e Tommy Abraham.
O que esperar: antes de a temporada começar parecia candidato ao título; agora parece mais alguém que vai brigar na parte de cima da tabela, mas corre risco de ficar até em sexto, dependendo dos adversários. Na Europa talvez passe da fase de grupos, dependendo do sorteio.
Manchester United
Outro time que tem deixado torcedores, jornalistas e adversários com a pulga atrás da orelha é o Manchester United, que tenta sair do marasmo das últimas temporadas voltando a ser relevante tanto na Inglaterra quando na Europa, já que não conquista ambas há um bom tempo e vê o sucesso recente do rival Liverpool com crescente desgosto.
De todos os times da parte de cima da tabela, ninguém está mais inativo na janela do que os Red Devils. Não houve saídas relevantes do elenco (tirando a saída definitiva de Alexis Sanchéz) e de chegada, os torcedores tiveram que se contentar com van de Beek, vindo do Ajax.
Isso significa, naturalmente, que o elenco do United é virtualmente o mesmo que o da temporada passada, e a impressão que se tem é de que o técnico Ole Gunnar Solskjaer quer investir em estabilidade e entrosamento mais do que em novos talentos.
Isso tem seu lado válido, claro, mas também levanta questionamento dos torcedores que estão cansados de depender, por exemplo, de um De Gea cada vez mais inseguro e de peças questionáveis do time, incluindo aí Lindelöf, Lingard e outros.
Assim como no Chelsea, aliás, muitos dos jovens estão carregando o time nas costas, nenhum deles mais do que Marcus Rashford – de quem o time depende há tanto tempo que quase nos faz esquecer de que tem apenas 22 anos. Mesmo assim, talento não falta num time titular que tem Bruno Fernandes, Martial, Greenwood e McTominay (esses dois últimos também novinhos de tudo).
O que esperar: Sem mudanças substanciais no elenco e com todos os rivais reforçados (incluindo Tottenham e Everton, que não ameaçaram a posição do United em 2019-20), os Red Devils não parecem uma boa aposta para G4. Podem calar a boca de quem fala, claro, mas o desempenho medíocre dentro de campo até agora não ajuda.
Campeonato Italiano
Juventus
Todo mundo sabe que, ao menos nos últimos 10 anos, a Itália tem dona, e a dona é a Juventus. Sem ver um rival surgir para disputar o protagonismo na Serie A TIM, a Juventus entra, como sempre, favorita ao título e a manter sua hegemonia monstruosa no país.
Para 2020-21 a Velha Senhora aposta na estratégia dos campeões: manutenção cirúrgica e reposição estratégica. Em questão de contratação foram embora para os Estados Unidos Matuidi e Higuaín, já sub-aproveitados no elenco, e o time ainda negociou Pjanić com o Barcelona e trouxe Arthur dos catalães. Para compor elenco, ainda chegou Morata, vindo do Atlético de Madrid.
O Campeonato Italiano começou um pouco mais tarde do que os outros, mas a Juventus já deu as caras vencendo a Sampdoria por 3×0 na primeira rodada. No jogo seguinte, um clássico pesado contra a Roma, que acabou em 2×2. Podia não ser o resultado que a Juve esperava de início, mas jogando fora de casa e com um homem a menos por toda a metade final do segundo tempo, a igualdade ficou de bom tamanho Cristiano Ronaldo marcou duas vezes e foi o herói, vale dizer.
O português, aliás, era uma das incógnitas de início de transferência: ficava ou ia embora? O craque decidiu permanecer, e tem contrato com a Juve até o fim da temporada seguinte (2021-22), quando terá 37 anos de idade. Até lá, porém, o torcedor da Velha Senhora sabe que tem um dos melhores do mundo vestindo sua camisa, e um atleta que desafia a lógica quando o assunto é condicionamento físico na idade que tem.
O que esperar: Qualquer um que estiver esperando menos da Juventus do que título italiano e briga ferrenha por UEFA Champions League, como em toda temporada, é iludido. Até que surja uma potência verdadeira na Itália para desafiar a Juve, o reinado surge – e não parece que Inter, Milan, Lazio, Roma, Napoli ou Atalanta tenham fôlego e dinheiro para tanto em 2020-21.