Os 10 melhores meio-campistas da atualidade

Em mais uma lista top 10 para a gente se divertir enquanto o futebol não retoma sua normalidade, é hora de falar de uma das posições mais importantes do campo: o meio dele. A seguir vamos falar, então, dos grandes meio-campistas da atualidade!

Note que você não vai ver volantes de origem aqui, já que já falamos sobre eles, e também não vai encontrar pontas, que merecem um especial só para si e que faremos depois, então não estranhe não achar nem Kanté, nem Hazard por aqui, beleza?

Concorda com a lista? Discorda totalmente dela? Deixe sua opinião nos comentários!

10. Marco Verratti (PSG)

O único italiano da nossa lista é Verratti, excelência do meio-campo do PSG

Desde seu glorioso título de 2006 a Itália não encontrou mais uma boa geração de jogadores de futebol, tanto que deu vexame nas Copas de 2010 e 2014 e sequer se classificou para a de 2018. Uma exceção dessa turma, porém, é Marco Verratti, provavelmente o melhor atleta italiano da atualidade e nosso décimo colocado.

Dono do meio-campo do PSG praticamente assim que chegou, em 2012, Verratti é aquele jogador ao mesmo tempo criativo e habilidoso, algo valorizado em todo meia que quer destaque. Está longe de ser um goleador, mas é um ambidestro com controle excepcional de bola e um garçom de primeira.

9. Christian Eriksen (Inter de Milão)

Eriksen vivia grande fase no Tottenham quando forçou saída para a Inter, e os resultados ainda não vieram

Alguns acham que a boa fase de Eriksen já ficou para trás junto com sua passagem pelo Tottenham, onde viveu excelente fase de 2013 a 2020, mas o dinamarquês ainda tem muita lenha para queimar agora que chegou na Inter de Milão.

A primeira temporada na Itália está sendo quase nula, já que o jogador só atuou em oito jogos até agora, mas já fez seu golzinho. O importante, porém, é notar a qualidade de Eriksen, um camisa 10 clássico, podemos dizer, daqueles com leitura de jogo de dar inveja e que lembra um Sneijder nos tempos áureos.

8. Miralem Pjanić (Juventus)

Pjanić passa quase que em branco na lista de melhores jogadores da Juve, mas é o garçom de gente como Dybala e CR7

Aos 30 anos, Pjanić parece ter sido um clássico caso de jogador que, quando ninguém percebia, ia crescendo e crescendo a ponto de, hoje, poder ser tranquilamente considerado um dos melhores do mundo.

Descoberto como profissional pelo Metz, quando tinha apenas 17 anos, Pjanić fez carreira na França por lá e depois no Lyon, até ser descoberto pela Roma. Os cinco anos na capital italiana foram de glória, a ponto de o jogador bósnio receber o apelido de Pequeno Príncipe.

Em 2016, enfim, ele chegou à Juventus por cifras bem altas e se estabeleceu como titular num meio de campo luxuoso, o que não é pouca coisa, e começou a faturar seus troféus. Se fosse um nadinha menos irregular nas suas performances, certamente estaria mais bem colocado, mas é um monstro das faltas e um talento nato para visão de jogo e criatividade.

7. Paul Pogba (Manchester United)

O momento vivido por Pogba não é dos melhores – se fosse, ele certamente pegaria top 3 aqui

A carreira de Paul Pogba está num momento incerto há alguns anos, mas mesmo assim ele dá mostra de brilho quando é chamado pra valer. Versátil a ponto de jogar como segundo volante, meia armador ou ainda pelos lados do campo, o currículo com Serie A TIM e Campeonato Italiano é apenas a superfície do que é a qualidade do jogador.

Quem visse Pogba lá pelos idos de 2015, quando era rei no meio-campo da Juventus com apenas 22 anos, certamente pensaria que em 2020 ele poderia ser o melhor do mundo. A transferência (de volta) para o Manchester United, porém, e os últimos anos em Old Trafford, especialmente, fazem com que o francês tenha que se conformar com a nossa sétima posição.

6. Thomas Müller (Bayern de Munique)

Thomas Müller já não é nenhum menino, mas continua reinando no meio-campo e no ataque de ambos Bayern e Seleção Alemã

Chegando à nossa sexta posição, temos um veterano consagrado que continua dando provas de ser um dos melhores do mundo na sua posição: Thomas Müller, dono do meio-campo do Bayern de Munique há quase uma década.

Formado nas categorias de base do time da Baviera, Müller se tornou um dos símbolos do renascimento da Seleção Alemã depois de bater na trave tantas vezes consecutivas em Copas do Mundo, tanto que foi um dos protagonistas da conquista do mundial aqui no Brasil, em 2014.

Prestes a completar 31 anos, o jogador já não precisa provar nada pra ninguém, mas continua ajudando seu clube a ser campeão alemão toda temporada, sem contar uma Champions League. Especialmente ofensivo, ele atua tanto como meia quanto como atacante e ponta, ou seja, versatilidade aliada à qualidade. Um dos melhores e não tem pra ninguém.

5. Kai Havertz (Bayer Leverkusen)

Mais nova sensação da Bundesliga, rivalizando com Haaland, Havertz aparenta ter dias de pura glória pela frente

Ainda na Bundesliga, vale a pena falar do jovem-sensação da temporada, o jogador que está disputando os holofotes do futebol ao lado de Haaland: o meia Kai Havertz, joia rara do Bayer Leverkusen e já cobiçado por meio mundo.

O jogador sequer completo 21 anos ainda e já é a espinha dorsal de um dos melhores times do Bayer Leverkusen dos últimos anos. Ao que tudo indica o jogador vai permanecer nos Leões na próxima temporada, mas a inveja dos gigantes é justificada.

Muito parecido com o Mesut Özil dos dias de glória, Havertz é um ambidestro inteligente que também sabe jogar com a cabeça, ou seja, um atleta que pode ser chamado de completo sem medo de ser arrogante. Ele já fez 43 gols pelos profissionais sem sequer ser atacante, e isso dá uma boa dimensão da qualidade dessa promessa que já está, inclusive, sendo convocada para a seleção principal da Alemanha.

4. Frenkie De Jong (Barcelona)

De Jong deixou vários queixos caídos com a camisa do Ajax, e agora está provando ser um dos melhores do mundo com a do Barcelona

Ainda no lado jovem da força, vamos falar de uma promessa já devidamente cumprida, podemos dizer: Frenkie de Jong, atual meia do Barcelona.

Revelado pelo Ajax, onde participou de forma ativa da campanha genial dos holandeses na UEFA Champions League de 2018-19, De Jong tem não só um futuro brilhante pela frente, mas um presente também.

Equilíbrio de qualidades é a palavra-chave quando falamos de De Jong, que joga tranquilamente como meia armador mas pode também ser volante e até zagueiro. Ao lado de nomes como Vidal, Arthur, Rakitic e Busquets, o holandês mantém a tradição do Barça de ter um meio-campo fabuloso, e no momento é o protagonista dali.

3. Toni Kroos (Real Madrid)

Encarnando o que os ingleses chamam de “top class player”, Toni Kroos é vital na Seleção Alemã e no Real Madrid – o que não é pouca coisa

Chegamos ao pódio, e ele começa com o melhor meia alemão da atualidade, na nossa opinião: Toni Kroos, que entrou no auge da forma lá pelos idos de 2011 e nunca mais saiu.

Assim como o companheiro de seleção Müller, Kroos um achado do Bayern de Munique quando ainda estava nas categorias de base de clubes menores, e o negócio não poderia ter dado mais certo. Depois de alguns anos como reserva e emprestado, ele passou a ser parte vital do meio-campo dos Bávaros, bem como do do Real Madrid, para onde foi em 2014, logo após ser campeão do mundo aqui no Brasil.

Kroos, aliás, foi um dos que passeou na Seleção Brasileira no 7×1, e até hoje é parte vital do time nacional alemão. Com o Real, diga-se, foram três Champions Leagues consecutivas e ainda títulos nacionais na Espanha. É um monstro de técnica apuradíssima que, mesmo com 30 anos, não dá o menor sinal de decadência.

2. Luka Modric (Real Madrid)

Levar troféu de melhor do mundo e ser finalista de Copa do Mundo com um país totalmente azarão apenas complementam a qualidade individual de Modric

Nossa medalha de prata vai ficar com o vencedor da bola de ouro em 2018, companheiro do já citado Toni Kroos e um dos jogadores que vai ficar para sempre na história da sua seleção nacional e seu clube: o croata Luka Modric.

Desde que despontou como destaque do Tottenham, lá pelos idos de 2009, Modric já dava sinais de que iria longe – agora, conduzir sua pouco tradicional seleção a uma final de Copa do Mundo é bem mais longe do que qualquer um poderia esperar. Não à toa o jogador e seus colegas foram recebidos em Zagreb como heróis, mesmo após a derrota para a França.

Impressiona também pensarmos que Modric fará 35 anos em 2020. Ele pode já não estar mais no seu auge físico, mas continua com uma técnica perfeita, apurada como poucas e com qualidades raríssimas de se achar por aí. Pode estar em reta final de carreira, mas idade é só um número, não é?

1. Kevin de Bruyne (Manchester City)

De Bruyne passou por muitos lugares até se achar no Manchester City, mas agora que atingiu o auge não tem pra ninguém

Como sempre, nosso primeiro lugar dificilmente gera surpresa nas listas, e não deve ser o caso aqui. A medalha de ouro fica com o gênio belga que veste a camisa azul-celeste do Manchester City, Kevin de Bruyne.

Parte da tão falada “ótima geração belga”, De Bruyne se tornou um dos astros do país na Premier League ao lado de Hazard, e a dupla faz também uma parceria mortal na sua seleção – e o Brasil sabe bem disso.

Depois de um começo de carreira apagado, tendo passado por Genk, Chelsea (que arranca os cabelos de tê-lo aproveitado por apenas três jogos), Werder Bremen e Wolfsburg, o jogador chegou ao milionário Manchester City para ser rei.

Ao lado de astros do porte de David Silva e Fernandinho, De Bruyne descobriu um futebol totalmente novo e de altíssima qualidade, tanto que ele é intocável num time onde não falta dinheiro e nem poder para trazer quem quer que seja.

O que precisa ficar claro é que estamos falando de um dos melhores jogadores de futebol do mundo, completo na defesa e no ataque, rápido, criativo, inteligente, letal em contra-ataques, enfim… basta ver o belga jogar para entender porque ele é o número 1 por aqui.

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